Anduin Wrynn, Príncipe de Ventobravo

Príncipe Anduin Wrynn 
Anduin Llane Wrynn é o herdeiro do trono de Ventobravo. Seu nome provém de duas figuras veneradas na história: o lendário Anduin Lothare seu avô, Llane Wrynn. 

História

Durante os anos de paz que se seguiram após o fim da Segunda Guerra, o Rei Varian Wrynn se casou com uma linda jovem chamada Tiffin, que concebeu um filho, Anduin, nomeado assim em honra a Anduin Lothar e Llane Wrynn. 

Após anos de tribulações decorrentes da Terceira Guerra, Varian viajou até a Ilha de Theramore para falar com Lady Jaina Proudmoore, com o objetivo de normalizar as relações entre a Horda e a Aliança, porém, durante a viagem, Varian foi emboscado pelos Defias, que tinham sido avisados de sua viagem diplomática. Ao ouvir a notícia de que Rei Varian havia sido raptado, Bolvar Fordragon tornou-se o Regente de Ventobravo, prometendo encontrar e resgatar o Rei, a qualquer preço. 

Lady Prestor foi escolhida Conselheira Real e convenceu Bolvar a nomear Anduin Wrynn, na época com 10 anos de idade, o Rei de Ventobravo. O poder do cargo ainda residia em Fordragon, até Varian retornar ou Anduin atingir a idade de ascensão.

Lady Prestor, Varian Wrynn e Bolvar Fordragon

O Retorno do Rei

Uma grande cerimônia foi realizada para acolher o retorno de Varian, o Rei de Ventobravo (mais tarde descobriu-se que ele era um fantoche, usado por Lady Prestor, como método de controle remoto). No entanto, quando Varian retornou, era arrogante, frívolo e muito interessado em Katrana Prestor. O povo de Ventobravo sabia que o Defias havia pedido um resgate pelo Rei, e este pago com um imposto alto. Após seu retorno, Varian parecia interessado somente em gastar o dinheiro do povo, deixando de lado os assuntos de estado. Anduin Wrynn sentiu-se bastante afligido pela brusca mudança de seu pai.  
Varian retornou arrogante, frívolo e interessado em Katrana Prestor
Alguns dias depois, Magni Barbabronze visitou Ventobravo com o intuito de planejar uma ofensiva contra os orcs e anões Ferro Negro. O encontro entre Varian e Magni foi fatal para o Rei dos Anões. Varian, com o consenso de Lady Prestor, negou enviar tropas para ajudar seus aliados. Magni se mostrou repugnado com o servilismo de Varian pelos desejos de Lady Prestor e seu comportamento miserável. Enquanto viajava pelo trem subterrâneo, para retornar a Altaforja, Magni conheceu o jovem príncipe Anduin, e confessou que suspeitava de que algo havia acontecido com Varian.   

Rei Magni Barbabronze conversando com Anduin, sobre Varian
Algum tempo depois, quando Anduin praticava tiro com arco junto ao "pai", perguntou como ele havia sido capturado pelo Defias, e como havia chegado as mãos do Naga. Seu pai respondeu que tinha a mente em branco quando tentava recordar essa parte. Mais tarde, Anduin, Varian, Bolvar e Lady Prestor cavalgaram pelos arredores de Ventobravo, quando Anduin implorou a seu pai para ouvir os problemas da cidade, mas antes que ele pudesse concluir, seu cavalo foi estimulado por um assaltante desconhecido, e logo depois, Anduin perdeu o controle do cavalo e caiu de lado. 

Varian rapidamente agarrou Anduin, e após contato físico, estava envolvido em um flashback de tudo que havia acontecido no passado. Anduin, nos braços do pai, perdeu qualquer suspeita de que Varian era um impostor. Varian começou a contar a Bolvar, Anduin e Lady Prestor suas visões, até que Prestor tocou-lhe e confessou o quão espantada foi sua nobreza. Bolvar estava assombrado pela forma que Varian se ofuscava quando Lady Prestor estava perto dele, e como havia perdido a sua honra e respeito pelos demais. Sabendo que as revelações de Varian causariam problemas para Lady Prestor, Bolvar decidiu descobrir o segredo do sequestro de Varian, e seu retorno repentino. 

Um dia, o outro Varian - Lo'Gosh - e seus amigos, atravessaram os portões de Stormwind. Katrana Prestor ordenou rapidamente aos soldados que o prendesse, mas como a ordem não provia do Rei, os soldados desobedeceram. Quando Lo'Gosh entrou na Fortaleza de Ventobravo, terminou a farsa de Katrana Prestor chamando-a pelo seu verdadeiro nome: Onyxia

O Fim da Corrupção

Onyxia mostra sua verdadeira forma! 
Após ser descoberta, Onyxia mostrou sua verdadeira forma. Lo'Gosh e seus aliados iniciaram uma briga no salão principal da Fortaleza de Ventobravo. A chegada de Bolvar Fordragon juntamente com Anduin ajudou a assegurar a Fortaleza, mas eles não conseguiram evitar a morte de Marshal Reginald pelas mãos de Onyxia. Anduin ficou surpreso aos ver os dois Varian, e esperou que deixassem de lutar, para enfrentarem a verdadeira ameaça, a Rainha dos Dragões Negros. Foi então que Onyxia agarrou Anduin e se teletransportou para seu Covil, forçando Varian a segui-la. Depois de reagrupar seus amigos, Varian ordenou-os para a batalha final, no Covil de Onyxia.

Depois de liderar o assalto, ambos Varian enfrentaram Onyxia. Armas e magias se misturaram na batalha contra os dragonetes. Desesperada para terminar a luta, Onyxia começou a invocar um feitiço que usaria na Ilha de Alcaz para matar Lo'Gosh, mas o outro Varian alegou que Lo'Gosh era o verdadeiro Varian, e não deveria morrer. Lo'Gosh não permitiria que sua cópia morresse. Finalmente o feitiço era mal sucedido devido a existência de dois Varian, e após um momento de silêncio, os dois Varian se fundiram em um só. Desesperadamente, Onyxia tentou lançar seu hálito de fogo em Varian, porém, o Rei de Ventobravo subiu na cabeça de Onyxia, e degolou a. Com a morte de Onyxia, Varian reuniu-se com Anduin e amigos, prometendo que seus nobres atos seriam recompensados, e que Ventobravo renasceria com a esperança de um novo futuro. 

Cabeça de Onyxia, em Ventobravo

Cúpula da Paz em Theramore

Durante a viagem em Kalimdor, Jaina perguntou a Varian se poderiam ter um encontro com Thrall, o líder dos orcs e da Horda, para que eles pudessem discutir várias questões levantadas sobre a Aliança e a Horda. Varian não confiava nos orcs como aliados. No entanto, graças a intervenção de Anduin e Veleera, Varian compreendeu que uma aliança entre Humanos e Orcs poderia beneficiar a prosperidade de Ventobravo, e evitar essa guerra eterna entre ambas as raças. 

Prelúdio do Cataclismo

Anduin seguiu crescendo e mostrando uma grande piedade para com tudo e todos. Os eventos do Cataclismo, as numerosas mortes e os desastres naturais afligiam Anduin de forma profunda, bem como a agressividade de seu pai, em parte, devido ao peso de assumir a responsabilidade de ser o líder, cujas as decisões afetavam todo o povo. Anduin não possuía interesse, como o pai, nas artes da guerra e combate, e mostrou maior perícia na compreensão e em uma vida pacifista. 

Anduin Wrynn, Rei Varian e Genn Greymane
Durante os períodos de ausência de Varian, Anduin passou muito tempo em Theramore, onde aprendeu os ensinamentos de Jaina. Mais tarde, viajou para Altaforja, onde seu pai esperava que os anões o ajudassem a "endurecer seu caráter". Dentre os tremores de terra causados pela devastação, Anduin perdeu dois grandes amigos, Aerin e o Rei Magni Barbabronze, que tentaram acabar com os movimentos da terra utilizando tabelas que haviam sido descobertas em Ulduar, mas com má sorte, acabaram petrificados. Depois disso, Moira Thaurissan surgiu em Altaforja, reivindicando o trono que governou durante um tempo, com um ar arrogante e punho de ferro. Anduin foi o protagonista de muitos dos seus deslizes, e chegou em um momento que o jovem príncipe decidiu usar uma pedra, que Jaina deu a ele, para escapar. 

Ao teletransportar-se de novo a Theramore, Anduin conheceu Baine Casco Sangrento, líder dos Taurens, com quem imediatamente possuiu empatia, pois ambos eram filhos de grandes líderes e viviam problemas semelhantes. De suas conversas com Baine, Anduin aprendeu a diferença entre o certo e errado, e o que realmente significava ser um líder. Antes de despedir-se, Anduin entregou a Baine uma maça, que havia recebido como presente do Rei Magni Barbabronze. 

Baine Casco Sangrento, Jaina Proudmoore e Anduin Wrynn, em Theramore
Anduin retornou a Altaforja após saber que Varian e vários membros estavam indo para lá assassinar Moira Thaurissan. Quando Varian ia executar a filha de Magni, Anduin interveio e explicou a seu pai que seria mais útil ensinar Moira a ser uma boa líder, ao invés de matá-la. Varian estava de acordo, mas colocou como condição de que ela seria líder junto a unificação dos Clãs Anões. Por esta razão, Varian convocou o Conselho dos Três Martelos. Ao mesmo tempo, pai e filho decidiram o futuro de Altaforja, assim obtendo a aprovação do povo, que aplaudiu a decisão final de ambos. 

O Conselho dos Três Martelos

O Caminho da Luz

Anduin acompanhou seu pai em missões diplomáticas, após a devastação causada pelo Cataclismo. Em Darnassus, assistiu o regresso de Genn Cringris, condenado pelos líderes da Aliança por recusar ajudar Lordaeron durante a Terceira Guerra, em Darnassus. Após a recepção, Anduin conversou com Velen, líder dos Draenei, que falava sobre os caminhos da luz. Anduin contou a Velen seu plano em se tornar Sacerdote.

No entanto, Varian tinha outros planos para seu filho, que eram sangue e guerra. Portanto, quando Anduin informou-lhe que desejava se tornar um Sacerdote, Varian se opôs violentamente. Após uma briga, Anduin se recusou a entrar como discípulo do Bispo Benedictus, em Ventobravo, e decidiu marchar até Exodar, junto a Velen, e só retornar quando seu treinamento terminasse.

Profeta Velen, líder dos Draenei
Anduin começou sua instrução, realizando curas a uma grande quantidade de refugiados humanos, que tinham se mudado para pedir conselhos a Velen, após o Cataclismo. Quando Anduin quis saber de Velen a situação, o profeta sentiu uma grande ternura pela mistura de ingenuidade e falta de danos do jovem príncipe. Recentemente, Velen teve uma visão onde Anduin comandava um exército compostos por todas as raças de Azeroth, o que o fazia merecedor de toda a atenção que o líder draenei poderia oferecer.

Anduin voltou em Ventobravo para estar presente no dia da Lembrança. Enquanto pai e filho estavam no túmulo da mãe de Anduin, ambos foram atacados por agentes do Martelo do Crepúsculo, que conseguiram invocar um dragão através de um portal do submundo. Varian foi capaz de superá-lo fisicamente. Anduin fez o uso de habilidades mágicas para ajudar o pai no combate contra o dragão, causando confusão na criatura, para Varian dar o golpe final. Após a luta, Varian percebeu que o filho escolheu bem o caminho da luz, e quando fosse Rei, saberia utilizar suas habilidades caso surgissem grandes problemas. Após esse acontecimento, Anduin retornou a Exodar, junto a Velen. 

Perdido em Pandária

Anduin Wrynn em Pandária
Enquanto estava em uma missão diplomática, a belonave da Aliança foi atacada pela da Horda. Durante a batalha naval, a belonave aventurou-se em um denso nevoeiro que escondia uma terra desconhecida. Anduin foi então nomeado "O peão branco" pela Aliança, que mandou forças para resgatá-lo, enquanto em Ventobravo, havia um registro que sua belonave havia desaparecido.

Após ser capturado por um destacamento da Horda, sob comando do General Nazgrim, Anduin foi levado para o Forte Bagarai. Quando a Aliança encontrou Anduin, o mesmo se recusou voltar a Ventobravo, alegando ele que queria conhecer mais sobre as águas curativas da região. Graças a sua habilidade de controlar a mente, Anduin foi capaz de evitar uma discussão com seus soldados, e se dirigiu ao sul, em direção ao Vale das Flores Eternas.

Durante sua viagem, ele conheceu Mei Fundo do Barril, que contou a ele sobre a Ordem da Garça Vermelha. Anduin conheceu Chi-ji, um Celestial Majestoso, que o levou até o Sha do Desespero, criatura que estava atacando o Templo. Anduin se manteve seguro no Refúgio Asa da Garça, de onde começou a recrutar ajuda para defender o Templo dos servos do Sha.

Sacerdote Anduin Wrynn
O interesse pelos Celestiais Majestosos fez Anduin visitar o Templo do Tigre Branco, em Kun-Lai, com a intenção de provar seu valor a Xuen, e assim obter respostas sobre como acessar o Vale das Flores Eternas. Anduin recebeu a proteção do Andarilho do Sol Dezco, como prova de gratidão pela boa relação de Anduin com Baine Casco Sangrento. Xuen decidiu aceitar e abriu os Portões dos Celestiais Majestosos, que tinham sido fechados por centenas de anos. 

A Campanha Divina


Anduin conversando com Varian, em Pandária
Quando completou-se o desembarque, Anduin finalmente se reuniu com Varian, e disse-lhe que a guerra iria envenenar Pandária. Ambos concordaram em proteger a terra, e sempre fazer a coisa certa. A Horda, por sua vez, havia estabelecido um Ponto de Domínio, e não demoraria para começar a tomar posições acerca do Templo da Garça Vermelha. Anduin aconselhou Varian, e partiu com as tropas da Aliança do perigo da infestação do Sha, assim colocando toda a sua confiança em seu pai para gerenciar a batalha da melhor forma possível. Varian, porém, decidiu enviar Anduin até Dalaran, a fim de negociar com Jaina a prestação de contas dos Fendessol, pelo que aconteceu em Theramore. Jaina recusou-se, no entanto, botou fé que Dalaran foi um farol de esperança para o resto das raças, e é o lugar ideal onde a Aliança e a Horda podem trabalhar em harmonia. 

Mais tarde, Anduin vai para o Santuário das Sete Estrelas, onde os exploradores trouxeram uma amostra de suas escavações, em Mogujia. Depois de verificar que o poder do Sha se encontrava em seu interior e que este havia corrompido vários de seus soldados, o príncipe teve que purificar a infestação de energia maligna com a ajuda de seus aliados. Anduin disse ao pai que a energia do Sha estava fazendo com que seus homens agissem violentamente, sendo isso um inimigo invisível e manipulador, que não deveriam subestimar. Varian foi testemunha das palavras do filho, junto a Jaina, quando um Eco de Ódio se manifestou antes deles. Varian perguntou ao filho se era possível destruir algo que uma arma não podia danificar, pondo a sua gente em perigo, caso tivesse que enfrentar tal ameaça.

No entanto, a Horda não parou com seus esforços para controlar Pandária, em busca de uma arma que poderia enfrentar a Aliança. Quando os agentes de Garrosh roubaram o Sino Divino de Darnassus, Anduin começou a buscar por um artefato chamado Marreta Harmônica. A última informação sobre a marreta era a de que pertencia ao Rei Macaco. Seu túmulo, localizado no túmulo dos conquistadores, foi onde o Rei Macaco enfrentou um mogu chamado Senhor da Guerra de Jade. Anduin descobriu que o feitiço que necessitava também liberaria o mogu de sua prisão de Jade. Depois que os campeões da Aliança subjugaram o mogu, o Rei Macaco levantou-lhes três enigmas como compensação para as pistas sobre a Marreta Harmônica. Ao responder corretamente, o Rei Macaco confessou que havia quebrado a marreta e mandado esconder suas peças em lugares distantes de Pandária, para evitar que caíssem nas mãos dos mogu. A tarefa de Anduin seria encontrar e montar as partes da Marreta Harmônica.

Anduin Wrynn e campeões da Aliança
Quando a Aliança tinha provas de que a Horda estava reunindo um grande número de tropas no Domínio do Imperador com a intenção de usar o Sino Divino, Anduin roubou a Marreta Harmônica e se dirigiu até lá com a intenção de deter Garrosh pessoalmente. Quando ele chegou, o Chefe Guerreiro já havia testado o artefato em alguns de seus Kor'krons, que haviam se convertido em Sha. Apesar dos conselhos do príncipe, Garrosh não ouviu suas advertências sobre o perigo do artefato. 

Campeões que acompanhavam Anduin batalharam contra as tropas da Horda, enquanto o príncipe usava a Marreta Harmônica no Sino Divino, fazendo com que o caos provocado se transformasse em harmonia. Vendo que o sino não teve nenhum efeito, Garrosh surta em um ataque de raiva, enterrando Anduin. Acreditando que o príncipe havia morrido, Garrosh partiu.

Garrosh Grito Infernal e Anduin Wrynn no Domínio do Imperador

Depois que ele partiu, graças a um sinalizador, as tropas da Aliança receberam a posição do príncipe, onde salvaram o seu corpo machucado. Velen, Mestre de Anduin, foi chamado para curar seu discípulo, enquanto Jaina e Varian juraram fazer Garrosh pagar caro por tal afronta. 

Link para o texto em Espanhol: Anduin Wrynn - Lore produzida por Wowpedia - Tradução e Adaptação por Blog do Malghanes

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Sobre o Autor

Druida por paixão, Paladino por emoção e Bruxo por força (what?). Jogo World of Warcraft há três anos, e estou medicado, não se preocupem!

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